"La Famiglia" propõe envolver todos os intervenientes numa grande intriga e parodiar sobre as insondáveis motivações que levam cada indivíduo ora a actuar, ora a sentar-se num teatro à espera de algo extraordinário. O redesenhar de um mundo possível num trajecto mensurável em duração e limitado pelas fronteiras de um palco, torna-se aqui o próprio argumento do projecto.
Poder-se-ia afirmar que nesta peça a ficção reside somente no facto de fazer o público acreditar que este é imprescindível. Já que este é mesmo imprescindível, mas também não o é porque, até à chegada desse precioso momento em que está sentado frente a um espectáculo, ele foi sempre e não mais do que uma abstracção, uma convenção ou uma espécie de alter-ego da actividade artística. Alguma entidade mais ou menos próxima, como um pai ou uma avó, ou mais o menos afastada, como um primo emigrado mas, sem dúvida, um relativo que nós é familiar, a quem a obra também pertence e a quem ora nos dedicamos ou de quem nos emancipamos.
…um comentário (a)político à (in)evitabilidade da criação artística e uma proposta de renovação das suas motivações.


CONCEPÇÃO|DIRECÇÃO Lígia Soares CRIAÇÃO|INTERPRETAÇÃO Andresa Soares, Hugo Amaro, Joana Gusmão, Lígia Soares, Pedro Inês/Nuno Lucas e João Lucas COMPOSIÇÃO MUSICAL João Lucas ASSISTÊNCIA Marta Brito REALIZAÇÃO E EDIÇÃO VÍDEO Maria Carita PRODUÇÃO EXECUTIVA Maria João Garcia PRODUÇÃO Máquina Agradável CO-PRODUÇÃO Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura

APOIOS
ACCCA, DemiMonde, TerraTreme Filmes, Teatro Nacional São João

APRESENTAÇÕES
2012 – Fábrica ASA, CEC-Guimarães 2012 (Guimarães)
2013 – Teatro Municipal São Luiz (Lisboa)

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LA FAMIGLIA (2012)

La Famiglia is a piece that proposes to involve every participant in a great intrigue to parody on the unfathomable motivations that lead each individual either to perform, either to sit in a theater room waiting for something extraordinary to happen. The “redesign” of a possible world through a journey measured in duration and limited by the boundaries of a stage, became the main argument of this show.
One could say that, in this piece, the fiction resides merely on making the spectator believe that he is indispensable. Since he is indeed indispensable, or better not, because until that precious moment when he is sitting before us, the spectator was no more than an abstraction, a convention or a kind of alter ego of the artistic activity - some entity more or less close, like a father or a grandmother, or more or less distant, like an emigrated cousin, but undoubtedly a relative that is familiar to us, to whom the piece is belonging to and to whom we either dedicate ourselves to or we emancipate ourselves from.

An (a)political comment to the (in) inevitability of artistic creation and a proposal for renewal of its motivations.


CONCEPT|DIRECTION Lígia Soares CREATION| PERFORMANCE Andresa Soares, Hugo Amaro, Joana Gusmão, Lígia Soares,Pedro Inês| Nuno Lucas and João Lucas MUSICAL COMPOSITION João Lucas ASSISTANCE Marta Brito VIDEO Maria Carita PRODUCTION ASSISTANCE Maria João Garcia PRODUCTION Máquina Agradável CO-PRODUCTION Guimarães 2012- European Capital of Culture

SUPPORT: ACCCA, DemiMonde, TerraTreme Filmes, Teatro Nacional São João

PRESENTATIONS
2012 – Fábrica ASA, CEC-Guimarães 2012 (Guimarães)
2013 – Teatro Municipal São Luiz (Lisbon)

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